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sexta-feira, 15 de março de 2013

JESUS LIDANDO COM AS MINORIAS.

     A Igreja Cristã não é feita de templos feitos por mãos humanas, mas sim de homens e mulheres que buscam se parecer com o Mestre. Somos templos do Espírito quando reconhecemos nossos limites, fraquezas, pois, se fossemos santos como muitos  pregam, não haveria a necessidade do Cristo, salvaríamos a nós e ao mundo. 

   Mas, ao longo dos séculos, a Igreja se perdeu em um profundo amontoado de soberba, dogmas e doutrinas. Deixou que as heresias que antes combatiam, bem como os Frutos do Espirito, morressem para o mundo. Guerras foram e são declaradas em nome de Deus, escravizações, opressões as minorias (mulheres, negros, homossexuais, indígenas, prostitutas, pobres e etc). A verdade é que muitos utilizam o nome de Deus para defender os seus próprios preconceitos (etnocentrismo) e esquecem a forma como Jesus lidou com as minorias. Não somos vistos como Luz do mundo, mas como Trevas. 

    Porém, se queremos resgatar o verdadeiro cristianismo e  sermos sal da terra, é necessário que compreendamos que: devemos resgatar o Cristianismo puro e simples, a comunhão entre os irmãos, amor e respeito ao próximo e levar a mensagem  do "Ide a todo mundo e pregai ao evangelho" as minorias. Devemos levar a mensagem de um homem que nasceu pobre mesmo sendo rei, trabalhou como carpinteiro, teve Maria sua mãe não como uma santa, mas como uma mulher guerreira e muito à frente da sua época; alimentou e deu água de beber aos que necessitavam, lavou os pés dos seus servos em uma atitude de humildade, sentou-se a mesa com prostitutas, ladrões e todos aqueles que eram ignorados e excluídos da sociedade. Não prometeu prosperidade e uma vida regada a flores, muito pelo contrário, o Filho do Homem não tinha nem onde repousar a cabeça. Prometeu paz de espirito mesmo quando o mundo vivesse em guerra: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. João 14:27

      Foi e é amigo de todos aqueles que o buscam, sua mensagem é de amor e não de ódio: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer”. João 15:12-15 

    Enfim, se buscarmos olhar as Escrituras Sagradas com um olhar Espiritual, julgaremos menos, respeitaremos e amaremos mais ao próximo e seremos imitadores do Cristo ao saber lidar com os que estão a margem da sociedade.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A GENTE QUER COMIDA, DIVERSÃO E ARTE!


“Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte” – Titãs; comida.


Não há dúvidas de que a cidade do Rio de Janeiro é uma cidade maravilhosa, porém, toda sua estrutura é direcionada para o turismo, “pros gringos ver e gastar”. São raros os cariocas que conhecem perfeitamente sua cidade e história, não por falta de vontade, mas por falta de condições financeiras para investir nos diversos pontos de cultura e lazer que o Rio oferece. Infelizmente, quase todos os pontos turísticos são pagos. Pão de Açúcar? R$ 53,00. Visitar o Jardim Botânico? R$ 6,00. Cristo? R$ 43,00. Forte de Copacabana? R$ 06,00. Ilha Fiscal?R$ 15,00. Museus? (variações nos preços que podem chegar de R$ 6,00 a R$ 15,00). Ou seja, tudo tem um preço.

O transporte público também contribui para que o carioca não tenha acesso à cultura. De um canto para outro se paga caro em passagens – tudo bem que existe o bilhete único, entretanto se torna cansativo ter que pegar dois, três, quatro ônibus para chegar a um determinado lugar e quando finalmente chegar ainda ter que pagar para entrar. A situação fica ainda mais complicada quando se trata dos trabalhadores que ganham apenas um salário mínimo.  Pais e mães de família com a responsabilidade de manter uma casa e filhos, como podem eles arcar com eventos culturais, arte e lazer?

Pensando nessas situações do cotidiano não apenas do povo carioca, mas dos brasileiros é que o governo sancionou nesta semana o vale cultura, o qual  começará a valer a partir do segundo semestre de 2013. O trabalhador que ganha até cinco salários mínimos terá direito ao benefício no valor de R$ 50,00, que poderá ser investindo, por exemplo, em cinemas, teatros, na compra de livros e CDs. A população vibra com o incentivo do Ministério da Cultura, planejam assinaturas com revistas e jornais, os jovens estudantes com compra de livros, visitações a museus.



O interessante é que, o filho do pedreiro ou da secretária doméstica poderá desfrutar de ambientes que até então só era possível à classe média, como por exemplo, assistir uma peça teatral. Contudo, embora a iniciativa seja formidável, esperamos que essa bolsa seja momentânea, o importante a ser feito é levar cultura ao povo de uma forma gratuita. Uma cultura popular, feita por e para o povo, onde não será necessário comprarmos cultura, lazer e arte.


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Não crucifiquem o Cristo, apenas vendam-o.


Infelizmente haverá muitos evangélicos comemorando a presença do mundo gospel nas telinhas da Plim Plim.
No entanto, isso nada tem haver com o "ide e levai o evangelho a toda criatura", o mandamento do Cristo de propagação do evangelho. Isso tem a ver com comercio, o mesmo que os Fariseus faziam no Antigo Testamento. No popular, "comercio gospel", manipulação de massas, jogo de interesses, toma lá da cá.

Se aceitam um conselho: desliguem a TV e vão ler a Bíblia.


domingo, 10 de junho de 2012

O FEMINISMO É A IDEIA RADICAL DE QUE AS MULHERES SÃO GENTE!




                       Não, não é possível retroceder.


"Trabalharam nas fábricas insalubres e superlotadas. Fizeram greves tão intensas que explodiram a Rússia em 8 de março de 1917, abrindo espaço para os bolcheviques. Morreram queimadas. Tornaram-se médicas, advogadas, jornalistas, presidentes, dirigentes de empresas, professoras universitárias. Pilotaram avião, caminhão e fogão. Atravessaram o Canal da Mancha a nado, foram à Lua, dirigiram um carro na Arábia Saudita. Se libertaram sexualmente, casaram-se com outras mulheres de papel passado. Escreveram, publicaram, filmaram. Viraram líderes espirituais de aldeia na Amazônia. Fizeram tribos africanas abandonarem a horrenda prática da mutilação genital. Reescreveram a história dizendo que sim, éramos protagonistas, mesmo que não tenhamos assinado tratados de guerra e paz.



Mas onde é preciso avançar?


A cada 2 minutos, 5 mulheres são espancadas no Brasil. Os estupros e os abusos são crimes que, em geral, ocorrem dentro das próprias casas. Ganhamos salários menores que os dos homens para ocuparmos os mesmos cargos – agora isso pode ser motivo de multa dentro da mesma empresa, menos mal. Ouvimos piadas machistas o tempo todo. Somos obrigadas a aturar cantadas nas ruas com medo de uma violência ainda maior. Não exercemos plenamente nossos direitos reprodutivos. Sofremos cotidianamente com a noção de que somos propriedade do homem e, portanto, podemos ser usadas a seu bel-prazer. Ainda somos vendidas junto com cerveja e tudo mais que o mercado quiser. Somos consideradas galinhas ou putas quando exploramos nossa sexualidade.

Por que continuamos em uma realidade tão inóspita? A resposta é óbvia e simples: porque a sociedade segue sendo machista, apesar de todos os nossos avanços. Uma cultura tão antiga, que perdura há milhares de anos, não muda de uma hora para a outra ou de um século para o outro.

É justamente por isso que, assim como o machismo, o feminismo continua vivo e atuante! O termo pode parecer surrado e ultrapassado, mas só para quem comprou o discurso de que já chegamos em nosso limite. E não, não chegamos ao topo. É preciso sermos feministas, todos os dias e todas as horas.

A humanidade (e por que não outro nome? E se chamássemos humanidade, feminidade, transgeneridade, pluralidade?) ainda não experimentou viver em liberdade e igualdade, sem discriminações. E tampouco chegará lá se não nos mobilizarmos, não atuarmos, não transgredirmos."

sexta-feira, 6 de maio de 2011

MARIO, SAIA JÁ DO ARMÁRIO!








Sabe o Mario, aquele que te agarrou atrás do armário? Ele, já não precisará mais se esconder para a nossa sociedade. O STF - Supremo Tribunal Federal, aprovou com unanimidade o reconhecimento da união estável para casais do mesmo sexo.Gera-se então, uma grande controvérsia a respeito da nossa Constituição: Foi alterada ou não, para satisfazer os anseios dos casais homossexuais?
Vejamos:
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.


§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar.

§ 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.

No entanto "o STF, cumpriu sua função de solucionar conflitos interpretando a Carta Magna, Isso atende ao princípio da constitucionalização do direito civil".

Eu, como Cristã e estudante de Ciências Sociais, acho coerente tal aprovação. - Calma, calma, religiosos de plantão antes de me atirarem pedras. rs

Ora, se os deveres em nossa sociedade é procedido tanto aos heterossexuais e homossexuais, os direitos também devem ser. Posso eu, dentro dos meus princípios e crenças vim a discordar sobre o homossexualismo (como discordo), mas NUNCA discriminar ou retirar os direitos que são cabíveis a nossa população. Reconhecer a união homossexual não se trata de gostar ou não, e sim de se estabelecer uma igualdade diante aos direitos da nossa constituição. Ao qual muito embora as vezes não pareça, é LAICO!
Vale-se lembrar, que o que foi concedido aos casais homoafetivos foi o reconhecimento da união CÍVIL, dando assim, à esses casais os mesmos direitos que um casal hetero. As entidades religiosas não são obrigadas à celebração do casamento (ou seja, a benção divina) já que isso fere a sua constituição doutrinaria, e deve assim ser respeitada.
Quanto a bancada religiosa (E eu, sou a primeira a "meter o pau" no sensacionalismo do Silas Malafaia e companhia) é bom que comecem a reestudar o Novo Testamento. Ora, assim como os Fariseus se comportavam no século de Cristo, assim agem muitos dos evangélicos nos dias atuais discriminando ao próximo por suas condutas morais ou não. Penso que se o Cristo vivesse nos nossos dias, a maioria das Igrejas seriam as primeiras a expulsa-lo. Ôh, não foi o Cristo que sentou-se ao lado de ignorantes, foi lavado os seus pés por uma meretriz, comeu com as mãos e perdoou os pecados? Enfim, não estou levantando a bandeira de aprovação ao homossexualismo, e sim levantando a bandeira do RESPEITO. Ao invés de gastarem seu tempo ofendendo as demais classes que não compartilham da mesma fé, seria bom que orassem por elas. É assim que tenho feito, e é assim que deveria ser feito.